Karate Kid
Um filme memorável. Pronto, até pode não ser uma maravilha da 7ª Arte, mas eu gosto ok? e não tenho vergonha de o admitir (ou pelo menos, não tanta que não escreva sobre isso. pronto, tenho muita vergonha, leiam isto antes que eu apague) Mas adiante. Este filme é um espanto, tenho dito. E não só é um espanto como é estranhamente educativo - tudo o que sei sobre karate, artes marciais e auto-defesa, aprendi-o neste clássico. Pessoalmente, o único defeito está na super-manhosa tradução do título para português - "O momento da verdade"? não me lixem, mantinham o original e não perdiam uma oportunidade de se espalharem. É graças ao adorável Mr Miyagy que sei que não devemos querer andar à bulha, mas, se tiver mesmo que ser, mais vale dar uma valente carga de porrada aos maus! O puto também não é mau, o tal do Daniel-San (que, infelizmente, desapareceu quase por completo do mapa- uma visita à sua ficha no imdb.com mostra um crédito como "Cop #2" num filme recente, triste, no mínimo, para quem partiu os dentes a meia Okynawa e arredores). E a música era outra coisa excepcional! Aqueles temas orientais com um sabor épico e, claro, a cereja em cima do bolo - um dos verdadeiros momentos de culto do cinema - quando Daniel-San executa o pontapé apoiado só numa perna (o sacana do bandido tinha-lhe lesionado a outra) na final do torneio - mítico....
Uma das grandes trilogias da minha infância, e que gosto tanto que até perdoo aquela triste tentativa de sacar mais uns tostões aos fãs - "Karate Kid 4" que nem tendo o simpático Pat Morita (O Miyagi) e a Hilary Swank se safa (nem perto disso está).
Por isso já sabem - levantem o rabo gordo da cadeira e corram a alugar estas pérolas para perceberem o que eu quero dizer!