Monday, October 25, 2004

Karate Kid

Um filme memorável. Pronto, até pode não ser uma maravilha da 7ª Arte, mas eu gosto ok? e não tenho vergonha de o admitir (ou pelo menos, não tanta que não escreva sobre isso. pronto, tenho muita vergonha, leiam isto antes que eu apague) Mas adiante. Este filme é um espanto, tenho dito. E não só é um espanto como é estranhamente educativo - tudo o que sei sobre karate, artes marciais e auto-defesa, aprendi-o neste clássico. Pessoalmente, o único defeito está na super-manhosa tradução do título para português - "O momento da verdade"? não me lixem, mantinham o original e não perdiam uma oportunidade de se espalharem. É graças ao adorável Mr Miyagy que sei que não devemos querer andar à bulha, mas, se tiver mesmo que ser, mais vale dar uma valente carga de porrada aos maus! O puto também não é mau, o tal do Daniel-San (que, infelizmente, desapareceu quase por completo do mapa- uma visita à sua ficha no imdb.com mostra um crédito como "Cop #2" num filme recente, triste, no mínimo, para quem partiu os dentes a meia Okynawa e arredores). E a música era outra coisa excepcional! Aqueles temas orientais com um sabor épico e, claro, a cereja em cima do bolo - um dos verdadeiros momentos de culto do cinema - quando Daniel-San executa o pontapé apoiado só numa perna (o sacana do bandido tinha-lhe lesionado a outra) na final do torneio - mítico....
Uma das grandes trilogias da minha infância, e que gosto tanto que até perdoo aquela triste tentativa de sacar mais uns tostões aos fãs - "Karate Kid 4" que nem tendo o simpático Pat Morita (O Miyagi) e a Hilary Swank se safa (nem perto disso está).
Por isso já sabem - levantem o rabo gordo da cadeira e corram a alugar estas pérolas para perceberem o que eu quero dizer!


Saturday, October 02, 2004

Jogos Sem Fronteiras.

Pois é, mais um clássico absoluto. Quem nunca viu um programa dos Jogos Sem Fronteiras, ou, sobretudo, quem não pensou: "Fogo, estes gajos são muito coxos, eu fazia isto muito melhor! ["isto" seria equilibrar três peças de puzzle gigantes na ponta do nariz e atravessar uma ponte de olhos vendados, ou coisa parecida]. Provas totalmente absurdar compunham um jogo televisivo que juntava equipas de várias cidades de países da Europa) que competiam para a vitória final. Entre as provas, tinhamos sempre a oportunidade de um mini-documentário de cada uma das metrópoles/cidades/vilas/pedaços-de-terra-com-gente-suficiente-para-fazer-a-equipa, conforme se aplicasse. Mas na realidade, pouco nos interessava o pendor didático da brincadeira, o importante é que a equipa da Espanha estava na frente, mas atenção, nós ainda tinhamos o Joker, e, portanto, a possibilidade de duplicar a nossa pontuação numa das provas! Cada país tinha o seu apresentador e nas emissões portuguesas da RTP passaram vários, mas o destaque vai naturalmente para o mítico... (tambores...) Eládio Climaco!
Um programa cinco estrelas, com a dosagem certa de absurdo, competição e entretenimento. A grande notícia é que, segundo me constou (disse-me o Quedas, se for mentira, por favor abatam o maldito) o novo cantal da televisão pública- RTP Memórias, vai transmitir as emissões antigas desta autêntica pérola da televisão nacional!